sábado, 30 de julho de 2011

Lula e FHC

E como diz o velho ditado, o inimigo do meu inimigo é meu AMIGO, todos contra a ditadura militar...!!!

Contra a DITADURA

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Guerras Israelo-Plestinas

Guerras Israelo-Plestinas

Al-Nakba - 1948 - Estados árabes declaram guerra ao recém 'criado estado de Israel', foi a  primeira de uma série de guerras árabe-Israelense. Após a declaração de independência do estado de Israel, os Estados árabes vizinhos, que contestam a criação de Israel, decidem intervir. Os exércitos do Egito, Iraque, Líbano, Síria e Transjordânia - aos quais se incorporam as forças árabes palestinas remanescentes-, com apoio político de outros países, entraram na Palestina. Começa a primeira de uma série de guerras que iriam constituir o longo conflito árabe-israelense.                                 
    O conflito provocou a fuga de 900 mil palestinos das áreas incorporadas por Israel, que deverão formar o imenso contingente de refugiados dispersos pelos campos do Oriente Médio e, nos anos seguintes, serão frequentemente referidos como a questão palestina - que permanece sem solução até os dias atuais.

Nacionalização do Canal de Suez - 1956 - O governo egípcio nacionalizou o Canal de Suez, sendo o estopim do conflito.                                                                                                   
                  Israel justificou a invasão do Egito pela necessidade de se proteger de ataques à sua população civil pelos fedayin e de restaurar os direitos de navegabilidade pelo estreito de Tiro, que os egípcios reclamavam estar nas suas águas territoriais. As forças invasoras concordaram em se retirar, sob pressão internacional, particularmente dos Estados Unidos da América e da União Soviética. Israel se retirou da Península do Sinai, que foi ocupada por uma força da Nações Unidas (UNEF), em troca de garantias de utilização e navegabilidade no canal, que afinal ficou sob o controle do Egito.

Guerra dos seis dias - 1967 - A Guerra dos Seis Dias decorreu entre 5 e 10 de Junho de 1967. Foi desencadeada por Israel contra o Egito e a Jordânia nos termos de uma guerra preventiva, já que o estado israelita sentia-se ameaçado pela política pan-árabe do presidente egípcio Nasser (que se traduziu em alianças militares com a Síria e a Jordânia) e pela partida de forças das Nações Unidas presentes no Sinai desde 1956. Sendo iminente um ataque do Egito e da Jordânia, que também mobilizavam suas tropas, Israel antecipou-se, atacando 'preventivamente'.                        
     Em consequência da guerra, Israel expandiu-se territorialmente, ocupando a Cisjordânia (conquistada à Jordânia), a Faixa de Gaza e a Península do Sinai (conquistadas ao Egito) e os Montes Golã (conquistados à Síria). A parte da Cidade Antiga de Jerusalém (também chamada Jerusalém Oriental), tomada a 7 de junho por Israel à Jordânia, seria reunificada por Israel com a Cidade Nova, formando um único município sob jurisdição israelita. Em 1980, uma lei israelita declarou Jerusalém como capital eterna e indivisível de Israel, mas a ocupação de Jerusalém Oriental é considerada ilegal do ponto de vista do direito internacional, tendo sido condenada por uma resolução das Nações Unidas.


Guerra do Yom Kippur - 1973 - A 6 de Outubro de 1973 os exércitos do Egito e da Síria atacaram de surpresa Israel durante a celebração do Yom Kippur, com o objetivo de reconquistarem os territórios que tinham perdido.                                         
      A Guerra do Yom Kippur começou quando Egito e Síria lançaram um ataque surpresa em conjunto, no dia do jejum judeu, no Sinai e nas Colinas de Golã. Os egípcios e sírios avançaram durante as primeiras 48 horas, após o que o conflito começou a balançar em favor de Israel. Na segunda semana da guerra, os sírios foram completamente expulsos das Colinas de Golã. No Sinai ao sul, os israelitas atacaram o ponto de encontro de dois exércitos egípcios invasores, cruzaram o Canal de Suez (antiga linha de cessar-fogo), e cortaram todo o exército egípcio assim que um cessar-fogo das Nações Unidas entrou em vigor. As tropas israelitas finalmente retiraram-se da região oeste do canal e os egípcios mantiveram as suas posições sobre uma estreita faixa no leste permitindo-lhes a reabrir o Canal de Suez e clamar a vitória.

Guerra contra o Líbano - 1982 - A Guerra do Líbano de 1982 começou quando Israel atacou o Líbano, justificada por Israel como uma tentativa de remover os militantes Fatah liderados por Yasser Arafat do sul do Líbano, onde tinham estabelecido, durante a guerra civil do país, um enclave semi-independente utilizado para lançar ataques terroristas a civis israelenses.                      
    A invasão, que levou à morte de 20 mil libaneses, foi amplamente criticada tanto dentro como fora de Israel, especialmente após o ataque da milícia cristã aos palestinos da região, no episódio que ficou conhecido como massacre de Sabra e Shatila.                                      
   Embora o ataque tenha obtido sucesso em exilar Arafat na Tunísia, Israel se indispôs com diversas milícias muçulmanas locais (especialmente o Hezbollah), que lutava pelo fim da ocupação militar israelense. Em 1985, Israel se retirou do território libanês, exceto por uma estreita faixa de terra designado por Israel como a Zona de Segurança Israelense. A Resolução 425 do Conselho de Segurança das Nações Unidas confirmou que, a partir de 16 de junho de 2000, Israel tinha retirado completamente as suas tropas do Líbano. Apesar das resoluções 1559 e 1583 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Hezbollah mantém ativa participação no conflito.

Intifada de 1987 - 1993 - A Primeira Intifada (1987-1993) começou como uma revolta dos palestinos, em particular os jovens, contra a ocupação militar israelense na Cisjordânia e Faixa de Gaza. Líderes da OLP exilados na Tunísia rapidamente assumiram o controle, mas a revolta também trouxe um aumento da importância dos movimentos nacionais palestinos e islâmicos. A Intifada iniciou por um grupo de jovens que começaram a atirar pedras às forças de ocupação israelense forças na Jabalia (Faixa de Gaza), em dezembro de 1987. Crianças da Palestina foram os líderes desta revolta e foram chamados Atfal Al-Hijara, que significa as crianças das pedras. A Intifada terminou com a assinatura dos Acordos de Oslo entre Israel e OLP.

Intifada de Al-Aqsa - 2000 - A Intifada de Al-Aqsa começou no fim de setembro de 2000, na época em que o líder da oposição israelense Ariel Sharon e um grande contingente de guardas armados visitaram o complexo Monte do Templo/Al-Haram As-Sharif em Jerusalém e declararam a área território eterno israelita. Amplos motins e ataques eclodiram em Jerusalém e em muitas das grandes cidades israelenses, e se espalharam por toda a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. Um grupo israelense de direitos humanos, B'Tselem, estimou o número de mortos em 3.396 palestinos e 994 israelenses, embora esse número seja criticado por não mostrar toda a imagem, e não distinguir entre combatentes e civis

Guerra contra o Líbano - 2006 - O conflito israelo-libanês de 2006 teve início em 12 de julho de 2006, com um ataque pelo Hezbollah contra Israel. Três soldados israelenses foram mortos, e dois foram capturados e feitos prisioneiros no Líbano. Em uma operação de busca e salvamento para libertar os soldados capturados, mais cinco soldados da Força de Defesa de Israel foram mortos. Isso marcou o início de uma nova onda de confrontos entre Israel e o Hezbollah, que viu a capital libanesa, o único aeroporto internacional libanês, e grande parte do sul do Líbano serem atacados por Israel enquanto milícias libanesas, provavelmente do Hezbollah, bombardeavam o norte de Israel, atingindo até a cidade israelense de Haifa, ao sul do país. Centenas de civis foram mortos, inclusive 90% das vítimas libanesas de ataques aéreos israelenses. Crescem as preocupações de que a situação venha a ficar ainda pior, com a possibilidade de Síria ou Irã envolverem-se. Mas um cessar-fogo foi assinado, entrando em vigor em 14 de agosto de 2006.

Bombardeio da Faixa de Gaza - 2008 - Iniciou-se em represália ao lançamentos de foguetes Kassan sobre Israel, essa represália foi desproporcional, pois os ataques do Hamas eram infinitamente menor que a represália Israelense, com bombardeios de helicópteros Apache e tanques Merkava, essa operação que assassinou milhares de civis palestinos tinha o codinome de Chumbo Fundido.