quarta-feira, 27 de abril de 2011

A higiene na Idade Média.

Na idade média o habito de se "higienizar era muito pequeno" a própria igreja católica contribuiu para essa diminuição na higiene, a igreja alegava que os banhos diários retirariam a proteção natural do corpo, mas verdadeiramente o que a igreja não queria era que as pessoas explorassem o corpo durante o processo do banho, mas dizer que os hábitos de higiene eram poucos não é dizer que eles não existiam, eles existiam, mas com muita diferença em relação ao que temos hoje.

* Banho- O banho na idade média se dava esporadicamente, pois além da "má" influência da igreja a água custava muito caro e as condições da maioria da população não eram das melhores, o banho se dava da seguinte maneira, uma enorme "bacia" semelhante a uma banheira era cheia com água e o banho ocorria por ordem, primeiro vinha o pai, depois os filhos homens, mais velhos, seguidos das mulheres e por fim as crianças, e tudo acontecia na mesma ÁGUA, por isso se surgiu a expressão "Cuidado para não perder a criança na água do banho".   

A falta de higiene não era só com o corpo, mas também com o meio onde se vivia, agora essa não por influência da igreja mas por falta de "consciência" e de costumes higiênicos na população.

* Lixo- O lixo na idade média era freqüentemente atirado nas ruas pelas janelas, mas não só o lixo doméstico, excrementos humanos e de animais também tinham o mesmo destino, se acumulava nas ruas e propiciava um ambiente perfeito para proliferação de pragas "urbanas", foi o que deu início ao surto de peste negra na idade média, só um exemplo de como a mal higiene e o cuidado do lixo chegou ao extremo, o fato que irei mostrar não ocorreu na idade média mas foi respaldo dela, é o grande fedor do rio Tâmisa, em 1858 no verão o mal cheiro desse rio chegou a atrapalhar as seções do parlamento.

Peste negra, um exemplo do que falta de higiene pode provocar.


E só pra encerrar, vou mostrar uma curiosidade que derivou dos tempos medievais: Você sabe porque maio é o mês das noivas....?

É porque no mês de maio a europa está na primavera e os "buques" de flores ajudavam a espantar o mal cheiro das noivas, então se tornou conveniente que os casamentos ocorressem naquele mês, por isso maio é conhecido como mês das noivas e dos casamentos e a tradição perdura até hoje. 


  

7 comentários:

  1. aaiii.................soh tento imaginar o nojo qe deveria seer;;;;;;pegacao n existia rsrs

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  2. deve seer mt ruim ficar sem tomar banho entre outras coiosas eccaaaa

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. O escritor nao colocou uns detalhes para retira a sugeria eles usavam o strigil,uma espécie de espátula que possuía cerca de 30 centímetros, na maioria das vezes que vemos fotos antigas em que os lacaios estão abanando os senhores do engenho, era para afastar o péssimo odor das bocas e das partes intimas.
    PS:a peste negra é causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida ao ser humano através das pulgas (Xenopsylla cheopis) dos ratos-pretos (Rattus rattus) ou outros roedores.
    assinado:keelly cristhyna idade:11 anos

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  5. De fato, no início da era cristã, havia um costume bastante difundido em Roma de usar locais públicos para tomar banho. Nestes locais, reuniam-se homens e mulheres nus ou seminus para se lavarem. A isto se conhecia como “banhos públicos” e era costume social.

    A Igreja não demorou em perceber que os banhos públicos eram às mais das vezes ocasiões próximas de pecado. Por essa razão, a maioria dos padres e bispos admoestaram os cristãos contra essa prática. Com o passar do tempo, na medida em que a sociedade foi-se cristianizando progressivamente, a prática dos banhos públicos viu-se bastante reduzida. Salvo engano, São Jerônimo advertia que mesmo as mulheres não deveriam tomar banhos conjuntamente, dado que uma mais maliciosa ou experiente poderia compartilhar com a outra, conversas e contatos indevidos.

    Outra preocupação da Igreja é com relação ao uso do banho para o simples prazer. Desde sempre os cristãos preocuparam-se com a prática de sólidas virtudes e com o senhorio de Deus sobre todas as coisas criadas. Do mesmo modo que tomar os alimentos para satisfazer aos prazeres da carne e ocasionar deleite configura o pecado da gula, também os banhos podem produzir semelhantes prazeres desordenados e, deste modo, tornam-se moralmente maus.

    É bom lembrar, no entanto, que o ato mesmo de tomar banho, no sentido de higiene corporal, nunca foi condenado pela Igreja católica e nem recomendados, por outro lado. Isso porque é um ato moralmente indiferente, ou seja, não é nem bom nem mau. Pode tornar-se bom ou mau, entretanto, dependendo das intenções e circunstâncias em que é praticado.

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  6. De fato, no início da era cristã, havia um costume bastante difundido em Roma de usar locais públicos para tomar banho. Nestes locais, reuniam-se homens e mulheres nus ou seminus para se lavarem. A isto se conhecia como “banhos públicos” e era costume social.

    A Igreja não demorou em perceber que os banhos públicos eram às mais das vezes ocasiões próximas de pecado. Por essa razão, a maioria dos padres e bispos admoestaram os cristãos contra essa prática. Com o passar do tempo, na medida em que a sociedade foi-se cristianizando progressivamente, a prática dos banhos públicos viu-se bastante reduzida. Salvo engano, São Jerônimo advertia que mesmo as mulheres não deveriam tomar banhos conjuntamente, dado que uma mais maliciosa ou experiente poderia compartilhar com a outra, conversas e contatos indevidos.

    Outra preocupação da Igreja é com relação ao uso do banho para o simples prazer. Desde sempre os cristãos preocuparam-se com a prática de sólidas virtudes e com o senhorio de Deus sobre todas as coisas criadas. Do mesmo modo que tomar os alimentos para satisfazer aos prazeres da carne e ocasionar deleite configura o pecado da gula, também os banhos podem produzir semelhantes prazeres desordenados e, deste modo, tornam-se moralmente maus.

    É bom lembrar, no entanto, que o ato mesmo de tomar banho, no sentido de higiene corporal, nunca foi condenado pela Igreja católica e nem recomendados, por outro lado. Isso porque é um ato moralmente indiferente, ou seja, não é nem bom nem mau. Pode tornar-se bom ou mau, entretanto, dependendo das intenções e circunstâncias em que é praticado.

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